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Se você se preocupa em saber quais histórias são verdadeiras e quais são ficção, lembre-se de que a história muda conforme aquele que a conta, pois todas elas sempre carregam algo de verdadeiro e muito da fantasia do escritor. Afinal, neste mundo das redes sociais, mesmo quando pretendemos estar contando a verdade sobre nós, redigimos uma ficção.

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Que tal usar um fermento de 1847 no fabrico do seu pão?

 mulher viaja pelo velho oeste carregando seus pães

Se você também aderiu à onda atual de comer alimentos preparados com fermentação natural para recompor a sua flora intestinal e assim combater problemas gastrointestinais, alergias, colesterol alto e até mesmo depressão, talvez você tenha interesse em mandar uma carta-resposta para um cidadão do Oregon, EUA. Ele responderá sua cartinha enviando para você uma amostra do fermento natural utilizado pela sua família na preparação de pães desde que seus antepassados saíram migrando de carreta pelas trilhas do velho oeste em 1847.

Nos últimos anos cresceu muito o interesse pela preparação caseira de bebidas do tipo Kombucha, cervejas artesanais, conservas naturais, bem como pães e bolos preparados que utilizam levedo natural. Todos estes alimentos e bebidas tem em comum a ausência total de produtos industrializados em sua preparação, os quais são substituídos pelo uso de colônias de bactérias que vivem naturalmente no nosso ambiente. Este é o caso dos picles europeus, do missô e do shoyu japonês, dos iogurtes e do keffir árabe , das bebidas fermentadas asiáticas, do kimchi coreano do chucrute alemão, do tempeh da Indonésia e outros. São alimentos milenares que aparecem em todas as culturas ocidentais e orientais.

Também o uso do surdough (fermento natural), ou levain, na fabricação do pão ganhou novamente muita popularidade nos últimos anos, basta ver os pães disponíveis nas padarias artesanais. Você pode preparar o seu próprio fermento natural em casa misturando um pouco de farinha de trigo orgânica ou de centeio e água mineral em mesma quantidade, formando uma massa homogênea. Mexa pelo menos uma vez por dia esta massa, durante vários dias, até que bolhas de ar comecem a se formar na sua superfície. Em seguida acrescente três vezes a quantidade original de farinha a esta mistura para reduzir a sua acidez e dar vigor ao fermento. Você pode também utilizar a água do cozimento de batatas na preparação desta mistura.

Nas últimas décadas, as donas de casa e os padeiros deram preferência ao uso de fermentos industrializados devido a sua praticidade, à velocidade de sua ação e uniformidade. Contudo, o uso de fermentos naturais resulta em um pão mais saboroso e de maior digestibilidade e que se preserva melhor.

No processo de fabrico caseiro do levain são incorporadas a vida microbiana presente nas farinhas, em suas mãos e até mesmo no ar do ambiente de preparação.  Se o ambiente de preparação for arejado, a temperatura adequada e os utensílios devidamente limpos, o complexo formado pelas leveduras e bactérias se manterá saudável e de composição estável, sem contaminações por culturas bacterianas danosas à saúde. A origem do fermento influenciará fortemente no sabor do pão que você irá preparar, contudo a composição original deste fermento irá mudar lentamente à medida que incorporar as leveduras disponíveis no local onde você mora.

Se ainda assim você gostaria de utilizar na fabricação do seu pão uma levedura que vem sendo mantida viva desde 1847, siga as instruções disponíveis no link abaixo:

https://carlsfriends.net/source.html?utm_source=clivethompson&utm_medium=email&utm_campaign=linkfest-18-infinite-crafting-the-reverse

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Tags: levainsurdoughflora intestinallevedura

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