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Se você se preocupa em saber quais histórias são verdadeiras e quais são ficção, lembre-se de que a história muda conforme aquele que a conta, pois todas elas sempre carregam algo de verdadeiro e muito da fantasia do escritor. Afinal, neste mundo das redes sociais, mesmo quando pretendemos estar contando a verdade sobre nós, redigimos uma ficção.

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Os benefícios do jejum intermitente (para ratos com Alzheimer)

rato que cuida do corpo olha atentamente o relógio enquanto aguarda a hora em que poderá começar a comer

Assim como provavelmente ocorre com você, eu sou diariamente assaltada por anúncios na internet sobre o uso do jejum intermitente para a perda de peso, oferecendo diferentes dietas a depender da sua faixa etária. Embora o jejum intermitente não tenha nada de novo, se fala tanto deste assunto atualmente porque ele se tornou mais um dos modismos que andam por aí. Quando digo que é um modismo, não estou fazendo uma crítica sobre haver ou não benefício para a saúde em adotar esta técnica, estou apenas constatando um fato. 

 O jejum é uma prática difundida a milênios por razões diversas, sendo usada para amenizar os ‘desejos da carne’, como uma forma de reflexão filosófica quanto à importância dos vícios ou até mesmo como um ato de sacrifício pessoal. Mas o que eu vi hoje no site da The Scientist Magazine transcende todos estes motivos: uma dupla de cientistas da área de neurociência e patologia da Universidade da Califórnia, em San Diego, constatou, com base em estudos relacionados com ratos geneticamente modificados para desenvolver a doença de Alzheimer, que o jejum intermitente tem vários benefícios para a saúde.

 Eles observaram o impacto da restrição da alimentação dos ratos a uma janela de 6 horas de duração. Estes ratos, que permaneciam em jejum pelas demais dezoito horas do dia, passaram a apresentar uma melhora significativa no ciclo do sono, que habitualmente está fortemente comprometido em indivíduos com Alzheimer. Mas não foi apenas o ciclo circadiano que foi afetado. Várias outras melhoras foram observadas.

 A restrição do horário de alimentação dos ratos melhorou o sono, o metabolismo, a memória e a cognição, reduziu os processos inflamatórios no organismo bem como a formação de depósitos amilóides no cérebro. O jejum também estimulou a autofagia, que é o processo pelo qual o organismo se livra de todo o lixo celular, tal como os metabólitos, os depósitos amilóides e as células cancerosas. 

 Fiquei impressionada com os resultados desta pesquisa. Você não acha que vale à pena tentar aderir à última moda?

 Para maiores detalhes, por favor consulte o link abaixo:

 https://www.the-scientist.com/you-are-when-you-eat-71487

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Tags: jejum intermitenteAlzheimerciclo circadianoThe Scientist magazine

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